Pulsos elétricos de alta voltagem de curta duração promovem a abertura das membranas das células envolvidas, o que favorece o acesso de substâncias que estejam próximas para seu interior, procedimento conhecido como eletroporação. Na eletroquimioterapia, o quimioterápico tem sua ação potencializada pois o acesso ao interior das células doentes é facilitado, o que determina a morte celular.
Muitas vezes o tratamento cirúrgico para tumores se baseia em uma cirurgia mutilante. Contudo esse tratamento radical pode ser evitado ou minimizado sob uso da eletroquimioterapia.
Algumas neoplasias são sensíveis a eletroquimioterapia incluindo: Carcinoma espinocelular de orelha e focinho (felinos e caninos), adenocarcinomas perineais, melanomas (oral, conjuntival e cutâneo), mastocitomas, plasmocitomas, épulis e TVT (tumor venéreo transmissível). Esses são os tipos histopatológicos que melhor respondem a eletroquimioterapia.
A técnica:
"O paciente deve estar sob anestesia geral. O tumor é então melhor avaliado, delimitado e mensurado. O quimioterápico de escolha é aplicado por via intra-tumoral ou por via venosa, se o tumor for ulcerativo, na dependência de sua classificação patológica, tamanho e estadiamento. Na seqüência, a neoplasia é submetida à eletroporação pela aplicação de pulsos elétricos, em frações de segundos, por meio de caneta com agulhas que são aplicadas sobre o tumor. Como o tratamento é localizado, o eletrodo é deslocado e eletroporado até cobrir toda sua extensão. Esse procedimento é feito em poucos minutos.
O sangramento é mínimo e auto limitante pois os pulsos elétricos promovem contração das paredes dos vasos sanguíneos, deixando o tumor, inclusive, com coloração arroxeada que desaparece em poucos minutos.
O número de sessões e o intervalo entre elas variam com o tipo tumoral e seu estadiamento."
Limitações da técnica:
- Baixo sucesso em neoplasias com envolvimento ósseo;
- Falta acessibilidade a neoplasia intracavitárias (em cavidade torácica ou abdominal)
- Neoplasias linfo-hematopoiéticas
- Tumores muito grandes que impossibilitem a eletroporação em todo seu volume
- Falta de ação sobre focos metastáticos.
Alguns dos nossos pacientes do CAVET, já se beneficiaram com uso desta técnica!!!
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Mastocitoma http://www.eletroquimioterapia.com.br |
Carcinoma Células Escamosas ANTES da Eletroquimioterapia http://www.eletroquimioterapia.com.br |
Carcinoma de Células Escamosas DEPOIS da Eletroquimioterapia http://www.eletroquimioterapia.com.br |
Referências: Prof. Carlos Brunner http://www.eletroquimioterapia.com.br
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